Amarras invisíveis
Sentir meu corpo observado
Cretinamente
Angústia
Pássaro trancafiado
Numa gaiola de vidro
Risos debochados
Conversas vazias
O que querem de mim?
Fujo, corro, em vão
De outros ângulos
Continuam lá
Sempre a me olhar
Peço ajuda
Devo sair
Mas o que me impede?
Amarras invisíveis
Lembranças dolorosas
De vidas marcadas
Pela opressão