A Cidade

cubro-me dos teus olhos

cerco-me de tuas pedras,

porque meu corpo

é chuva

cubro-me do teu asfalto,

de teus homens

porque minha alma

é vaga como o vento

e cubro-me das tuas regras,

dos teus ofícios, porque - e só assim -

suprimo o que pulsa e o

que pulsa arde no espinho de uma flor

Jeronimo Collares
Enviado por Jeronimo Collares em 27/08/2019
Código do texto: T6730322
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