Aviso II
Rosa Pena
Dispensei a mordaça
e declarei.
Foi mal eu sei.
Vacilei.
Tinha esvaziado a taça.
Sabes era madrugada,
a lua estava triste,
despedaçada.
Eu?
Estava desesperada.
Dai meu coração indiscreto,
declarou meu sentimento secreto.
Mas, é amor... Só amor .
Parece novo, mais é antigo,
pois esteve sempre comigo.
Daqueles que entram
pelas frinchas do postigo,
misto de presente e castigo.
Mas te aviso:
-Não corres perigo.
Só falei contigo.
Dono absoluto deste sentimento.
Confessei a ti o meu tormento,
de pensar em nós a cada momento.
Sei que é amor do talvez
que não se fez,
daqueles que não tiveram vez.
Afinal, nada me prometeu!
Eu, apenas eu,
te imaginei meu.
2003
Rosa Pena
Dispensei a mordaça
e declarei.
Foi mal eu sei.
Vacilei.
Tinha esvaziado a taça.
Sabes era madrugada,
a lua estava triste,
despedaçada.
Eu?
Estava desesperada.
Dai meu coração indiscreto,
declarou meu sentimento secreto.
Mas, é amor... Só amor .
Parece novo, mais é antigo,
pois esteve sempre comigo.
Daqueles que entram
pelas frinchas do postigo,
misto de presente e castigo.
Mas te aviso:
-Não corres perigo.
Só falei contigo.
Dono absoluto deste sentimento.
Confessei a ti o meu tormento,
de pensar em nós a cada momento.
Sei que é amor do talvez
que não se fez,
daqueles que não tiveram vez.
Afinal, nada me prometeu!
Eu, apenas eu,
te imaginei meu.
2003