O mundo que habito
Se me estreito a imaginar sem nexo
Urgentemente ouço um eco rimado
Procurando a justa forma de um verso
Em devaneios de amar e ser amado
É mesmo inspiração que me vem assim
De repente, como se nem fosse eu,
E quando o lirismo toma conta de mim
O mundo então, é um mundo só meu
Um mundo em que ainda posso encontrar
Comigo mesmo, sem pressa, num tempo
Onde faço eterno cada instante de amar
Um mundo a pulso e sentido escrito
Inventado, porque sonhar é preciso
O reflexo; do que ninguém sabe e sinto