ADVENTOS
Só uma tênue tristeza em dado momento, mais nada
Foi capaz de arrebitar os troncos duma sisuda verdade
Que se camuflou dentre os pergaminhos da mocidade
E refletiu para o mundo a ideia da existência malograda.
Apenas um breve silêncio decodificou o sistema cósmico
Que se viu naufragar dentre as remansas águas do oceano
Que verteu dos esponsais o malogro da vida no cotidiano
E profetizou axiomas doravante ser o empírico, diagnóstico.
Somente no eclipsar das vagas aéreas o termômetro cede
Algoritmos que manipulam redes onde convive o estresse
Com o beneplácito de estruturas consumadas pelo tempo...
Lentamente se vai o tropeço duma carruagem assaz idosa
Que leva e traz todos os argumentos da inflação e desova
Sobre o tear artístico, o leproso vaticínio do último advento!
DE Ivan de Oliveira Melo