A LUA E EU
Carícia de zéfiro
Na tarde que se despede,
Deixando o mirar da lua,
Por entre os galhos viçosos.
Desenhos sobre o gramado,
Como a vibrar uma canção,
Fazem tais arabescos
De dar inveja a pintor.
Eu aqui sou testemunha
De que o sol se escondeu
Para que possas brilhar.
Banha-me com teu lume,
Distrai-me com teus encantos,
Nos braços do meu amor.