Oriana, Naturalmente Vestida De Sol
Oriana,
Naturalmente Vestida De Sol
Ah, quem desencarcerar, lasciva, Maria,
Por mais embaraçoso e mais devasso,
O seu intimo exposto em mero gosto,
Antepunha seu corpo ardente,
com sua alma malacia.
Ah, pudera eu deliciar sua alma e corpo
cobrir com seu gozo o meu ego afamar
Ensandecido destruidor de moinhos
Ignorara o alarde pendente.
Ah, libidinoso fostes encarcerado,
Do desejo amante fiel
Do obsceno caçador de moinhos
Dos ventos arrancastes o véu
E agora desejada era e não desejou
Viveu os devaneios reais
Gozou as delicias infinitas,
De ser Uma Mulher Vestida De Sol.
Uma Mulher Vestida De Sol