Melancolia VIII
Ah..que saudade tua, Bruna.
Penso tanto na falta que tu me faz.
Que cruel é a dor da saudade em meu peito.
Injusto é o mundo por deixar teu ardor
longe de mim.
Experniei como uma criança quando na cama.
Soltei meu ungido dentro do peito
por tudo que me afastara de ti.
Tua boca vermelha,
que doce lembrança.
Resgato como se fosse hoje
aquela lembrança, teus sinais,
como falava disto para mim sendo teu fiel encanto.
Afaga-me.
Me doma.
Suplico para que me ouça.
Que dor poderosa açoita meu coração.
Choro, longos vermelhos em minha pele.
Por favor,
não se vá, eu a imploro.
Dói-me a alma pelo mundo
judiar meu amor por ti.
Tive-a em meu sonho
cobrando a distância que vivemos.
Castigo-me por machuca-la.
Envergonho meus pensamentos
sujos que berram em meu peito.
Aquela vontade de correr
para teu colo,
sentir teu toque,
tua chama.
E preocupada deve estar
com teus amores, e dores.
Amo-te
sem vergonha de expurgar ao mundo,
e choro, com vergonha do que sou a ti.
Ah..saudade que arrebenta meu peito.