Melancolia VIII

Ah..que saudade tua, Bruna.

Penso tanto na falta que tu me faz.

Que cruel é a dor da saudade em meu peito.

Injusto é o mundo por deixar teu ardor

longe de mim.

Experniei como uma criança quando na cama.

Soltei meu ungido dentro do peito

por tudo que me afastara de ti.

Tua boca vermelha,

que doce lembrança.

Resgato como se fosse hoje

aquela lembrança, teus sinais,

como falava disto para mim sendo teu fiel encanto.

Afaga-me.

Me doma.

Suplico para que me ouça.

Que dor poderosa açoita meu coração.

Choro, longos vermelhos em minha pele.

Por favor,

não se vá, eu a imploro.

Dói-me a alma pelo mundo

judiar meu amor por ti.

Tive-a em meu sonho

cobrando a distância que vivemos.

Castigo-me por machuca-la.

Envergonho meus pensamentos

sujos que berram em meu peito.

Aquela vontade de correr

para teu colo,

sentir teu toque,

tua chama.

E preocupada deve estar

com teus amores, e dores.

Amo-te

sem vergonha de expurgar ao mundo,

e choro, com vergonha do que sou a ti.

Ah..saudade que arrebenta meu peito.

Ytalo Scharf
Enviado por Ytalo Scharf em 19/08/2019
Código do texto: T6724214
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