Paz Interior
Mantendo a paz interior eu enfrento
Todas as injúrias vomitadas pelas bocas
Cegas que dizem sem mesmo compreender
Que o eterno é sempre agora
É nessa mesma paz que enfrento eu mesmo
Mergulhando no abismo da transcendência
Direcionando meus tentáculos de luz
E agarrando-me a segurança de um novo porvir
Mas as falsas bocas insistem em blasfemar
Contra a verdade... Dura e temerosa
Pois seus mundos ruiriam... Torres de Babel
Apoiados em alicerces sobre a areia
Mesmo assim continuo em paz
Pois o sol me disse um dia desses
Que a verdade tem várias faces
E se demonstra no semblante de cada alma
Olho-me no espelho da vida e admito
Pois nessa paz vejo minh’alma... Em poesia
Descrevendo minha verdade... Sua mentira
Fitando o rosto solar até cegar-me
E voo com os ventos... Viajando o tempo infinito...