E tudo que eu queria hoje, era abrir as janelas
e me encontrar assim,

enflorada em livros,
[ perfumada de palavras até as órbitas ! ],
retirada da ditadura dos ponteiros,
da falácia programada e inexpressiva,
do extrativismo abusivo 
tanto do corpo 
quanto das reservas da alma,
como se à sombra do sangue,
a violência fosse apenas um poema por nascer .


 






 
DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 16/08/2019
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