Pequeninos carvoeiros

Silencia minha alma, coração,

como faz o vento ao balançar as folhas de árvores centenárias,

levando sossego às raízes.

Quero o silêncio das aves migratórias,

quero a paz dos corações bondosos

e dos amantes reconciliados.

Silencia minha alma, coração,

as respostas não cairão do céu,

para perguntas inviáveis.

Deixa o barco seguir o curso do rio,

mas como dói ver crianças com olhinhos de fumaça,

rostinhos de carvão.