NA MANHÃ SEGUINTE

Na claridade da bela lua

O contorno daquele corpo

Sua silhueta alva e nua

Bailava ao meu entorno

Seus cabelos lisos, soltos

Sua boca de carne macia

Suas mãos tocando meu corpo

Deslizavam em doces carícias

Sim! É um amor dissonante

É belo, forte e me fascina

Quisera eu que nesse instante

Tua alma eterna fosse minha

Mas na manhã, ao clarear o dia

A dor da ausência era latente

O calor do corpo não existia

Restou apenas a dor fremente