São versos
Meus versos são
rios de quem chora
o adeus eterno
de um embora.
São flores que jaz
sob lapide esquecida.
Meus versos são
destoada voz entorpecida,
memórias vindas
quando antes esquecidas.
Meus versos são
inspiração, das vozes de Manuel Bandeira
aparente coisas sem idas ou eiras.