COREOGRAFIAS VAZIAS

 
 
Olhar cego, a cobiça se insinua
pela nudez em formas vagas,
mãos vazias tocam a pele nua
o abandono dita suas palavras.
 
Desejo impregnado de razão,
perdidos os sonhos de ternura
caminha solitário, sem direção,
nas esquinas das paixões impuras.
 
Amor guardado no peito ferido,
corpo desprovido de emoções.
Engana a si mesmo, envaidecido
pela dualidade das sensações!
 
Vida em páginas desbotadas...
Nas coreografias de falsas ilusões
vagueia solto pelas madrugadas...

 
 
11/01/2007
 
 
 
 
 
Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 28/09/2007
Reeditado em 24/06/2011
Código do texto: T671944