“Sou homem; nada do que é humano, considero estranho a mim”
Não sou eu
negociante de grosso trato.
Não sou alquimista,
nem influenciador digital.
Estou aqui em meio a bilhões,
mais um.
Sou fração de existência.
Aqui estou e isso deveria me bastar.
E até certo ponto me basta.
O difícil, laborioso
é o sofrer alheio.
Tanto a tão poucos
tão pouco a tantos.
Não creio em fardo,
em inato sofrer.
Há faltas.
E o paradoxo:
campos transbordantes,
exageros e sobras.
O conforto exaure vidas.
O egoísmo econômico adoece o futuro.
O que fazer?
Reconstruir.
Reinventar.
Praticar o justo.
“Homo sum, humani nihil a me alienum puto”. (Terêncio, dramaturgo latino)
“Sou homem; nada do que é humano, considero estranho a mim”
Nada.