CONDOÍDAS...
No lacrimejar dos olhos
reflete condoídas dores
que deslizam incólumes
pela face alva
no contexto do fim.
Sonhos inacabados
ao sons dos fados
rodopios em valsas
merejantes dores
amargo sabores.
Findam-se os atos
encerram-se cortinas
minhas dores em desatinas.
Silencio lúgubre
acalanta a alma.