INFINITUDE DE UMA LOBA INDOMÁVEL
INFINITUDE DE UMA LOBA INDOMÁVEL
Caça com seu olhar lascivo,
Não se aquieta
Seduz com seus lábios,
Arrastando para a loucura
Sua expressão inocente se encarrega do resto
Há quem diga que sua sedução é letal
És faminta e insaciável
Não satisfaz com tão pouco.
Seus mistérios não te bastam
Como domar essa loba indomável
Que nem o seu próprio enigma decifrou?
Com instinto devorador
Qualquer presa é um objeto de seus desejos
Perfila ilusão de quem deseja domá-la
Nem mesmo essa certeza de ser devorado
Afasta a possibilidade de perder em suas fantasias
Então me perco em suas boas intenções
Meu silêncio apazigua seus instinto
E por um instante ela virará presa
De sua própria carne, do seu próprio corpo
Revelando a insanidade da alma
Meu corpo pertencerá a ela
Serei mero coadjuvante
Do seu paladar aguçado, seu olfato afiado
Do corpo de desejos molhados,
Prazeres desvendados
E esse ser infinito que por alguns segundos
Conseguiu domar essa loba indomável
Prometeu dar a eternidade para estar ao seu lado.
Uma Mulher Vestida De Sol