Lágrimas de chuva e duas alegrias curtas e profundas
12/08/2019
Lágrimas de chuva
É a noite longa
E turva
É o suor do corpo
Do dia
São as dores silenciosas
De alma
São os pingos nos olhos
De filosofia
São as lágrimas de chuva
Que eu bebo
O liquor de melancolia
Amanhã o sol brilhará no chão seco
E eu sorrirei, enquanto escrevo
poesias
Tentativa de homenagem à lindíssima música [ou trecho] do filme [e o filme] Blade Runner, de 1982 [especialmente]
Pra rainha de minha alma
Eu sou o espaço do seu tempo
O calor do meu carinho
O território dos seus pelos
Sua ilha de tranquilidade
O seu oásis no deserto em que estamos, que nos espera
A tempestade de areia, que é a humanidade
As cores do início do dia
De um único dia
De mais um domingo
O doce ventinho
O seu barulhinho
Contornando o meu corpo
Minha alma sempre feliz
E pedindo
Momentos de tranquilidade
Com as cores das primeiras horas
Em mais um mundo que deixa de ser
Em mais um bilhão de anos
De necessidade
E eu não preciso de um céu no além
Para Viver
Nem de divindades