Dois primeiros
mexo em seu cabelo perto daquele momento de emprestar palavra um para o outro, perdidos em uma casinha de palha, sentados a sombra da noite... a lua subindo as montanhas, uma chuva de fogo abençoando a terra. sua voz agarra minhas pernas, e fora, tudo parece cair vivendo na imaginação. com um pouco de alho e canela, como encanto doce e fresco... mas se for uma inspiração, pede que use as vestes de sua voz, cada morder de lábios, cada estalar de pescoço que mancha tudo que toca sorvendo tua pele junto com a garrafa de vinho, enquanto deixo-te pensar que está a salvo dentro da sua alma... e o pensamento cai junto com a sombra.