Perdidos
Há momentos na vida em que me sinto perdido,
Desnorteado, sem saber onde estou ou por onde vou
Pra atingir meu destino nessa longa caminhada...
Às vezes não sei de onde vim ou mesmo quem sou,
Confuso e cansado, com as pernas e os pés doridos...
Nessa longa caminhada que há tantas décadas faço,
Por vezes julguei ter chegado enfim a meu destino
E repousei acolhido nos braços da amante mulher amada
Que me aguardava e acolheu como se seu menino
E logo vi que era adiante e retomei de novo o passo.
Como se fosse Alice no País das Maravilhas,
Andei em círculos até encontrar o Gato de Cheshire
A quem perguntei para onde ia aquela estrada
Que me levava a lugar algum, como se em uma ilha,
Cada vez mais e mais distante do que se quer...
Ele perguntou para onde eu queria ir, com toda a verve,
Ao que respondi que não sabia, pois estava perdido,
Que caminhava há décadas em busca da mulher amada,
Perdida como eu, que não sabia onde havia se escondido
E ele sentenciou que “para quem não sabe para onde vai
Qualquer caminho por mais longo sempre serve...”
Somente sei que mesmo com tanto tempo passado,
Ao de novo encontrá-la hei de reconhecê-la
E nos amaremos como em décadas passadas,
Abrigados sob a mangueira, à luz da lua e estrelas,
Envolvidos em poesias, como jamais outrem foi amado.
Há momentos na vida em que me sinto perdido,
Desnorteado, sem saber onde estou ou por onde vou
Pra atingir meu destino nessa longa caminhada...
Às vezes não sei de onde vim ou mesmo quem sou,
Confuso e cansado, com as pernas e os pés doridos...
Nessa longa caminhada que há tantas décadas faço,
Por vezes julguei ter chegado enfim a meu destino
E repousei acolhido nos braços da amante mulher amada
Que me aguardava e acolheu como se seu menino
E logo vi que era adiante e retomei de novo o passo.
Como se fosse Alice no País das Maravilhas,
Andei em círculos até encontrar o Gato de Cheshire
A quem perguntei para onde ia aquela estrada
Que me levava a lugar algum, como se em uma ilha,
Cada vez mais e mais distante do que se quer...
Ele perguntou para onde eu queria ir, com toda a verve,
Ao que respondi que não sabia, pois estava perdido,
Que caminhava há décadas em busca da mulher amada,
Perdida como eu, que não sabia onde havia se escondido
E ele sentenciou que “para quem não sabe para onde vai
Qualquer caminho por mais longo sempre serve...”
Somente sei que mesmo com tanto tempo passado,
Ao de novo encontrá-la hei de reconhecê-la
E nos amaremos como em décadas passadas,
Abrigados sob a mangueira, à luz da lua e estrelas,
Envolvidos em poesias, como jamais outrem foi amado.