Meu lado B
O passado sou eu
embora saiba deixá-lo lá
O futuro não sei, mas é menos eu.
Se não for possível a catarse,
eu que eu me abrace,
me regozije
E o resto que se foda
A vida é minha,
preciso gostar de conviver comigo
Me lambuzar nos meus próprios desejos
Beber do próprio veneno
Viver as próprias tragédias
Sem abalo
E sem companhia, se for preciso.
Isso não impedirá o riso,
O choro.
Meus enredos gregos eu mesmo resolvo
Isso me aproxima da quintessência do ser
E me faz entender mais Zaratrusta.