Pintura de Gernaide Cezar
Talvez seja.
Sem saudades do amor que não sei
As flores oxidam o meu silêncio
Ocultando na sombra o atalho
Que decota a angústia na noite tensa
O sereno molha a esperança em tempo
Deitando um sonho na minha face pálida
Alargando o abismo de um olhar inútil
A noite surge no verso que lateja na luz
A palavra é o verbo da poesia que segue
E na cadência o amor perpassa sem rima
Fica a lembrança clara de um outro tempo
Fragmentos silenciam a minha consciência
Sem paroxismo viajo por dentro da vida
Abraço os meus segredos com calma
Sinto que guardo em silêncio uma joia
Para não formalizar nenhuma tristeza
Tenho medo das marcas que o tempo faz
Pela saudade que tenho e nunca vejo
Na tarde onde escorrem minhas dúvidas
Que satisfaz a ânsia e o prazer de amar
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Talvez seja.
Sem saudades do amor que não sei
As flores oxidam o meu silêncio
Ocultando na sombra o atalho
Que decota a angústia na noite tensa
O sereno molha a esperança em tempo
Deitando um sonho na minha face pálida
Alargando o abismo de um olhar inútil
A noite surge no verso que lateja na luz
A palavra é o verbo da poesia que segue
E na cadência o amor perpassa sem rima
Fica a lembrança clara de um outro tempo
Fragmentos silenciam a minha consciência
Sem paroxismo viajo por dentro da vida
Abraço os meus segredos com calma
Sinto que guardo em silêncio uma joia
Para não formalizar nenhuma tristeza
Tenho medo das marcas que o tempo faz
Pela saudade que tenho e nunca vejo
Na tarde onde escorrem minhas dúvidas
Que satisfaz a ânsia e o prazer de amar
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.