As trdes...
As tardes transformam a face
Que ver-se nu sobre o espelho
Realça os sentidos, as horas,
Que outrora
Foram dias verdes.
Que tem de novo esse ser
Que dantes foram germe e botão
Ora, é avesso a ver-se
Fugidio, o tempo nas mãos...
O doce das velhas manhas
Acende a flor dessa tez
Trazendo a pele, na febre do afã
A volver nesse ego o revés.
Recolhidos pedaços de sois
Vem a face ao se refletir
Envolvidos frescor e manhã
No presente um passado a surgir.