"A SAGA DE UM POVO"
Aqui nos confins do nordeste
Um povo humilde sofrido, esquecido
A luta diária contra a morte
A saga de um povo, coração partido
Persistência o perseverar
Este sertão humilhado
Nobre nordestino abandonado
A luta povo perseverante, forte
Não se entrega segue adiante
Filhos de um chão pelo ressecado
Vive o presente eterno passado
Esperanças renascidas
Por seculos e nada foi alterado
A morte seres dizimados
A saga de um povo sofrido
A cada seca olhos do passado
O sol queimando a terra
O sertanejo e a chuva não vem
A penúria perde-se aos olhos
Presente, semelhante ao passado
Vidas que se perde
Na desesperança desta sofrida gente