"A SAGA DE UM POVO"

Aqui nos confins do nordeste

Um povo humilde sofrido, esquecido

A luta diária contra a morte

A saga de um povo, coração partido

Persistência o perseverar

Este sertão humilhado

Nobre nordestino abandonado

A luta povo perseverante, forte

Não se entrega segue adiante

Filhos de um chão pelo ressecado

Vive o presente eterno passado

Esperanças renascidas

Por seculos e nada foi alterado

A morte seres dizimados

A saga de um povo sofrido

A cada seca olhos do passado

O sol queimando a terra

O sertanejo e a chuva não vem

A penúria perde-se aos olhos

Presente, semelhante ao passado

Vidas que se perde

Na desesperança desta sofrida gente

Poeta do Nordeste
Enviado por Poeta do Nordeste em 06/08/2019
Código do texto: T6713895
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