O palpitar das asas (...)
desenhei teu rosto com os dedos
o sorriso tranquilo retornando aos lábios
há algo de agradável em seus lábios
fala em voz alta o que penso por dentro
debate com deus a próxima nuvem
um anjo omitindo o sinal do grilo cantando
atropelo e alvoroço é sua nuca
posso olhá-la sem ser vista
como o movimento de uma cadeira de balanço
a vida fica neutra
uma névoa invade a noite
sentas com ternura, rindo com os olhos
maravilhado, ardente
as horas aceleradas... pelo seu olhar
deixa o peito preenchido
o coração volta tão ferozmente
em papel de embrulho a luz de velas
(atira-se dentro de mim)
o amor toma por sua vontade
cubro com a única moeda que possuo
“o palpitar das asas”
desenhei teu rosto com os dedos
o sorriso tranquilo retornando aos lábios
há algo de agradável em seus lábios
fala em voz alta o que penso por dentro
debate com deus a próxima nuvem
um anjo omitindo o sinal do grilo cantando
atropelo e alvoroço é sua nuca
posso olhá-la sem ser vista
como o movimento de uma cadeira de balanço
a vida fica neutra
uma névoa invade a noite
sentas com ternura, rindo com os olhos
maravilhado, ardente
as horas aceleradas... pelo seu olhar
deixa o peito preenchido
o coração volta tão ferozmente
em papel de embrulho a luz de velas
(atira-se dentro de mim)
o amor toma por sua vontade
cubro com a única moeda que possuo
“o palpitar das asas”