Aprendendo a viver!

Noite a fora e a mesma pergunta que não se cala nunca...
O que deu errado?
Se a gente se ama tanto... E mais perguntas,
Não encontro respostas e continuo perguntando!
Será que fui eu? Acho que não, gosto tanto dela...
Então só pode ter sido ela.
Mas como? Se ela vive dizendo que de mim, Precisa tanto...
Brigamos sim, às vezes, mas quem não briga?
E a pergunta não se cala, continua. E continua...
Acabou o amor, será?
Se fosse isso, não estaria sofrendo tanto assim,
Mas e o dela? Sei não, ela diz que não vive sem mim!
E a resposta meu Deus não consigo, o que falta?
Será que estamos precisando de algo diferente?
Experimentar novos amores, dissabores, será?
O dia vai clarear e eu aqui sentado á beira da cama,
Tentando entender, mas não consigo. Logo depois das seis,
Veio a resposta sem nenhum atrito e eu lhes digo.
É a vida, são as diversas etapas que vivemos e mais uma pergunta, essa sim, esclarecedora!
Será que não tive infância boa?
Para essa pergunta, eu tinha resposta pronta.
Claro que sim. Foi mesmo maravilhosa. Mas já não dou tanta importância...
Não brinco mais com os brinquedos de minha infância...
E aí estava a minha resposta!
Deixar os passados gostosos, lembrados com saudades, guardado a sete chaves!
E procurar achar no presente, emoções inerentes a cada fase de nossa idade...

















Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 04/11/2005
Reeditado em 18/02/2006
Código do texto: T67126
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