MENINO LOUCO
Entrou gritando
Pela porta da direita
Oferecendo ‘cremosinho’
E pipoca de cinquenta
Insistentemente vagava
Pelo vagão
Quase que obrigando
A comprar seus produtos
Seus olhos refletiam fome
E sede de justiça
A concorrência é grande
Diz seus movimentos
Para finalizar suas vendas
As cinco da tarde
Ele quer levar para casa
Pelo menos pão, café e margarina
Para no outro dia
Pegar o metro novamente.
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