O passado no presente
Eu não posso mais o que fazer
Eu não sei mais o que dizer
Não posso, o ontem desfazer
Não posso mais parar, depois de tudo, parar de dizer
Tudo é verdade
Infelizmente é minha realidade
Tudo que vivenciei foi uma barbaridade
A flor da minha pele, está a minha sensibilidade
Não consigo parar de reviver tudo
Cada dia que passa mais estudo
Formas de esquecer tudo
Parece um inacabável luto
Eu sei que a ferida parece não querer se fechar
As vezes sinto que querem abafar
Não consigo mais, a tudo isso me adaptar
Como eu queria me auto advogar
Só tenho a Deus para clamar justiça e socorro
Sei que não é no meu tempo, tem sido estreito o caminho por onde percorro
Não sei mais o que fazer quando me sinto em perigo, talvez eu corro
Só sei que se tocar no meu pescoço novamente, eu morro.