In(certezas)
O que me cabe neste mundo desmundo. Eu, que desconheço qualquer sentido de desumanidade. Receio cair na tentação insana de me acostumar. Sou humano, demasiado humano, por isso, limitado. De todas minhas certezas, a única que sei que tenho, é saber que nada sei. Caminho sobre esse chão que um dia me receberá. Louvo os loucos. Será deles o paraíso desta terra habitada por mentes brilhantes. Então eu vou. Vou caminhando, trôpego, às vezes, admito. Porém, certo, que não busco a chegada, apenas o prazer da caminhada.