Demônios
Demônios
Toque minha mão
Não tenha medo
O fim se aproxima
Feche seus olhos
Será rápido, acalme-se
Este punhal ferino
Sepultará nossos medos
Breve e leal
Não tema
Selarei sua salvação
Sorria!
Essa lágrima contida
O horror em viver
Aos poucos será extinguido
Eu sei
Serei o ceifador
Azrael
Teu sangue purificará
Meus pecados
Aguarde-me no inferno
O mais profundo dos círculos
Meu pulso
Verte a pura maldade
Olhos vidrados
Sorrio
Não temo a dor lancinante
Olho nos olhos da fera
O demônio me aguarda
Seja bem-vindo
Eduardo Benetti