Prisioneiros do Tempo
Lembranças eclesiais de tempos distantes
Onde ainda éramos extraterrestres
E nossos corpos dissolviam-se em luz
Viajando na velocidade dos pensamentos
Mas fomos levados para as hecatombes
Tratados como animais ferozes
Aprisionaram-nos em um mundo distante
E assim roubaram todas as almas
O que restou-nos foi somente a esperança
De que um dia seríamos livres novamente
Mas nossa consciência fragmentou-se
E até hoje procuramos pelos cacos
Separamo-nos daquela mente coletiva
E perdemo-nos em nossos próprios labirintos
Onde temerosos mergulhamos na solidão
E guardamos as respostas nas nossas profundezas
Mas o tempo de glórias retornará
E unificar-nos-emos em uma corrente
Que inquebrantável nos levará
Nesse prodigioso retorno ao lar