MEU POVO
Nas ruas da minha cidade
Na constância do burburinho
E na mesma alacridade
A mover as pás do moinho
Ao rodar na plasticidade
Com embriaguez de vinho
Cada qual na comodidade
Leva a vida em torvelinho
Sou espectadora consciente
Misturada na convivência
Com multidão estou ciente
Da fugacidade da existência