HOMEM EFÊMERO...

Tu fingiste...

Forjou meu aço psicológico.

Abraçou o fogo, queimaste. Tente...

Aprenda a manusear meus momentos, instáveis.

Me fogem as palavras.

Homem efêmero, passadiço, morredouro.

Manipulaste uma história com o escroto intuito de ter um enredo para narrar.

A que ponto vai a sua dissimulação?

Ela é eterna ou foi apenas uma narrativa de verão?

Entraste, invadiste a parte mais intrínseca do meu ser e partiste.

Tu, homem efêmero, temporário.

Em meu coração a cicatriz foi removida.

Mas, havia uma chaga?

Claro que não, eu jamais permitiria!

Logo eu, que sempre amei a eternidade, me deparei com um relógio limitado.

Quando alguém diz não te querer por medo do futuro, apenas diga: eu juro, tu és um exemplo infame do que não estará nele!

Tu, homem efêmero, passadiço, morredouro.

Não és digno de qualquer lágrima que eu venha a derramar.

Se há uma lição que eu aprendi com a vida, foi a nunca me deixar naufragar...

Lara Eduarda
Enviado por Lara Eduarda em 31/07/2019
Código do texto: T6709085
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