Ápice

Nascemos para morrer

Nossa glória é o final

O ápice do existir

O derradeiro sorrir

Somos lembrados após a morte

Mais do que quando vivíamos

Essa é uma lei que soa forte

Essa é a lei da própria sorte

Vivemos sem olhar os lados

Em nossas tarefas concentrados

Quando devíamos sorrir a toa

E preocuparmo-nos com as pessoas

Pense com zelo nessa proposta

Estenda as mãos e não vire as costas

Pois nosso extremo é a transição

E o grande final a extrema unção

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 31/07/2019
Código do texto: T6708826
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