Corpoético
Meu corpo poético é um dom
Que recebi da palavra chamada amor
As cordas vocais criam o som
Daquilo que eu escrevo com todo primor
O meu cérebro é um mundo
Cheio de sonhos e fantasias
Que estão presos nos pensamentos profundos
Da minha cabeça criando poesias
As mãos preparadas, os dedos atentos
Sem errar nada, esperando os momentos
Certos, para fazer o lápis correr
E uma poesia escrever
A rima que pulsa em minhas veias
Vem da alma, do coração que incendeia
Cada verso com muita emoção
Ao falar com a boca sai uma canção
Meus olhos brilham ao ver
Os poemas do bom poeta
E na prosa da rosa pude perceber
O cheiro de tinta da caneta
Não use a borracha
Não apague da memória a obra
As pernas procuram até que acham
A dança perfeita que sobra
Meus ouvidos escutam
A doce brisa do vento
Os meus olhos procuram
Inspiração sobre o relento
E o meu corpoético sempre em alerta
Esperando a oportunidade
A porta do pensamento está sempre aberta
Inspiração voando nunca é tarde