Ali onde plantei o nada
no fim do quarto
do outro lado da cama
a porta não abre
o sentimento não para nos olhos
a língua consome a boca
congestiona o peito
ali, bem onde plantei o nada
você controla o chão
só dizendo que vai embora...
o adeus rasteja debaixo da cama
(o quarto vira uma ervilha)
como se você acordasse
e eu fosse desaparecer...
no fim do quarto
do outro lado da cama
a porta não abre
o sentimento não para nos olhos
a língua consome a boca
congestiona o peito
ali, bem onde plantei o nada
você controla o chão
só dizendo que vai embora...
o adeus rasteja debaixo da cama
(o quarto vira uma ervilha)
como se você acordasse
e eu fosse desaparecer...