A MINHA AMADA
Escrava solitária
Dá-me agora a tua mão
Pois é jaz tua prisão
Vem ser a minha amada
Vaguei por tantos cantos
E esses foram tantos
Por tempos te buscava
Busquei-te além de tudo
Busquei-te em outros mundos
Foram tantas caminhadas
Morri mais de mil vezes
E em tantas vãs batalhas
Tu sempre me esperavas
Esperou-me no horizonte
Buscou-me atrás dos montes
Pelas noites estreladas
E é esse o teu destino
Tirei-te o labirinto
Derrubo as tuas grades
Dá-me agora a tua mão
É jaz tua prisão
Vem ser a minha amada
Amada
Com calor
Amada
Com amor
Amada
Só amada!