A MINHA AMADA

Escrava solitária

Dá-me agora a tua mão

Pois é jaz tua prisão

Vem ser a minha amada

Vaguei por tantos cantos

E esses foram tantos

Por tempos te buscava

Busquei-te além de tudo

Busquei-te em outros mundos

Foram tantas caminhadas

Morri mais de mil vezes

E em tantas vãs batalhas

Tu sempre me esperavas

Esperou-me no horizonte

Buscou-me atrás dos montes

Pelas noites estreladas

E é esse o teu destino

Tirei-te o labirinto

Derrubo as tuas grades

Dá-me agora a tua mão

É jaz tua prisão

Vem ser a minha amada

Amada

Com calor

Amada

Com amor

Amada

Só amada!

Adriano Hungarô
Enviado por Adriano Hungarô em 27/09/2007
Código do texto: T670512
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