Virtude de meu ser
ó ventre calai tuas preces
ó vento diga a verdade... envergonhe o diabo
ó peito não me peça o que não pode me dar
ando exausta de excessos vazios
(coração) confesse que a fome continua
esse amor possuído
lento que consome
ama as armas que o ferem
lamina por lamina
tal paixão é oração
silencioso Deus (que ignora minhas preces)
dou-lhe minha alma
perco tudo que fui
tal rendição é minha
tais dias e noites são a tua maior punição
por isso os deuses inventaram a poesia
possui a pena para derreter os sonhos
converter bíblico inferno em pó nas areias do tempo
sua sabedoria brilha
contando os segundos de cada intervalo
na página ou na folha
é virtude do meu ser...
ó ventre calai tuas preces
ó vento diga a verdade... envergonhe o diabo
ó peito não me peça o que não pode me dar
ando exausta de excessos vazios
(coração) confesse que a fome continua
esse amor possuído
lento que consome
ama as armas que o ferem
lamina por lamina
tal paixão é oração
silencioso Deus (que ignora minhas preces)
dou-lhe minha alma
perco tudo que fui
tal rendição é minha
tais dias e noites são a tua maior punição
por isso os deuses inventaram a poesia
possui a pena para derreter os sonhos
converter bíblico inferno em pó nas areias do tempo
sua sabedoria brilha
contando os segundos de cada intervalo
na página ou na folha
é virtude do meu ser...