A máquina de escrever é antiga,
mas o seu ritmo contagiante,
telec-tec-telec-tec,
me convida a dançar.
Talvez eu já seja um ancião
de sentimentos antigos e embrutecidos;
ou talvez, não sendo eu lá tão velho,
carregue em mim um espírito saudosista.
Só sei que na música das suas batidas há
o pulsar dos meus versos,
a cadência do meu sentir e
a força da minha expressão.
A máquina de escrever é antiga,
mas faz brilhar os olhos da minha filha,
admirados ante esta forma arcaica
de versar linha a linha, rústica e lindamente,
as antigas memórias de um poeta errante.
mas o seu ritmo contagiante,
telec-tec-telec-tec,
me convida a dançar.
Talvez eu já seja um ancião
de sentimentos antigos e embrutecidos;
ou talvez, não sendo eu lá tão velho,
carregue em mim um espírito saudosista.
Só sei que na música das suas batidas há
o pulsar dos meus versos,
a cadência do meu sentir e
a força da minha expressão.
A máquina de escrever é antiga,
mas faz brilhar os olhos da minha filha,
admirados ante esta forma arcaica
de versar linha a linha, rústica e lindamente,
as antigas memórias de um poeta errante.