"NEM MESMO EU SEI QUEM SOU"

Quantas vezes mal me entendo

Este meu jeito desvairado

Por vezes me perco do mundo

Haveria em mim um defeito

E me pego pensando

Em silencio meditando

Será que não estou bem

Se sou o que sou, ou quem

Até queria ser eu, ou comigo

Se tudo fosse diferente

Num acalentador abrigo

Que não houvesse tanta gente

Quem sou mesmo, quem eu sou

Mesmo desordenado falasse o que penso

Ou que entendesse o porque falo

Ou que ao menos soubesse porque me calo

Quem sou mesmo, quem eu sou

A insanidade de uma duvida sem fim

Martiriza-me a incerteza que estou

À estes versos da inspiração inibidor

Se soubesse ser apenas

Quem sabe um pobre filho de Atenas

Dos versos humilde colhedor

Na incerteza de saber quem sou

Obs: Agradeço a todos amigos e amigas poetas e poetisas, que com carinho tem prestigiado ao meu trabalho de coração meu votos sinceros de muitas felicidades e sucesso a vocês meu fraterno e carinhoso abraço.

Poeta do Nordeste
Enviado por Poeta do Nordeste em 25/07/2019
Reeditado em 26/07/2019
Código do texto: T6704454
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