A VIDA É ISSO
Circunstâncias de desejos à dar início em suas finalidades.
Se sou feliz agora, é porque fui antes um bom tempo triste.
Sei porque brilho nos olhos não tive, não houve...
A ação desatenta a todos os perfumes, devidos narizes entupidos.
Cores não vivas em paredes mofadas de desafetos.
Permeadas de cenas que se tornaram cotidianas, efêmeras gozações!
A vida é isso, estar longe com seus devaneios mais próximos e inoportunos.
Sei, porque o brilho houve, o amanhã chegou.
Desço e declamo aplausos para as frequentes situações.
E me encontro, e quando eu às procuro, vejo que sou feliz...
Nisso concordo em Schopenhauer: Em geral chamamos de destino às asneiras que cometemos.
Tanto fiz, como nada completei e hoje me pego pensando.
Do que foi, do que tinha feito, e das mazelas de que não me arrependo...
Morram com o reconhecimento, tudo aqui nos limita.
Dizem como devemos viver e morrer.
Como andar e correr... Faço da minha maneira, da minha asneira!
Vejo que as feridas foi cometida à mim, ninguém deve sofrer.
Peço ajuda apenas para os cuidados, a vida é isso.