HORA MORTA
Lenta, lenta hora.
Em tudo ecoa
Alma que se ignora
Tudo é tão doente
Um pesadelo que se sente
De si próprio ausente
E ainda ela bate à porta
Lenta, lenta
Hora morta
Que haja piedade
Bruma e ocaso que invade
Hora vazia e sem vida
E sombria e perdida
Em agonia que não se conforta
Lenta, lenta
Hora morta.
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Poema incluído em um conto chamado A HORA MORTA.