Após 38 anos encaro a vigia,
La fora vejo um trabalhador,
O convés antes lotado,
Hoje completamente abandonado
Corrosão tomando as chapas,
Não temos como substituir,
A cozinha antes farta,
Hoje vive em falta,
Cultura de segurança,
Era algo normal,
Hoje a vida não tem valor,
E aos poucos,
Metaforicamente, vejo o navio afundar,
Levando sonhos que deveriam ser conquistados
Mas como um museu,
Me lembrando as alegrias passadas,
Sinceramente não dá para segurar,
E meus olhos em lagrimas,
Já estão a ficar...