Não essa noite que sentes
tanta pressa a nossa volta
para tudo que permanece
o dentro desaparece
o improvável palpita
como o gosto do dia procurando a boca
tanta pressa indecente
com a noite prestes a cair
não essa noite que sentes
mas a que não se move rápido
de todos os ângulos do céu
a espera é insuportável
vai para dentro junto com a desordem
e uma passagem de volta
tanta pressa para ser perdida
sem nenhum mistério
se o abismo somos nós
amarrotados pelo tempo
desenhados em tamanha perfeição
para esfarelar onde não chove
na arte de morrer sem controlar
dia algum
tanta pressa a nossa volta
para tudo que permanece
o dentro desaparece
o improvável palpita
como o gosto do dia procurando a boca
tanta pressa indecente
com a noite prestes a cair
não essa noite que sentes
mas a que não se move rápido
de todos os ângulos do céu
a espera é insuportável
vai para dentro junto com a desordem
e uma passagem de volta
tanta pressa para ser perdida
sem nenhum mistério
se o abismo somos nós
amarrotados pelo tempo
desenhados em tamanha perfeição
para esfarelar onde não chove
na arte de morrer sem controlar
dia algum