ÉBRIO SEM RUMO
Usando de minha astúcia
Resolvi montar uma indústria
Da poesia romantizada
Criando nuvens de emoções
E destruindo corações
Cada um na sua estrada
Minha noite de farol aceso
Eu fui condenado e preso
Nos braços da solidão
Caí na marafa e no fumo
E hoje vivo sem rumo
A minha cama é o próprio chão
Se a pobreza me abraça
Me deito num banco de praça
A vida é nua e crua
Ainda me resta o violão
Então eu canto uma canção
Pra minha amada mãe lua!
Escrito as 15:36 hrs., de 23/07/2019 por