ÉBRIO SEM RUMO

Usando de minha astúcia

Resolvi montar uma indústria

Da poesia romantizada

Criando nuvens de emoções

E destruindo corações

Cada um na sua estrada

Minha noite de farol aceso

Eu fui condenado e preso

Nos braços da solidão

Caí na marafa e no fumo

E hoje vivo sem rumo

A minha cama é o próprio chão

Se a pobreza me abraça

Me deito num banco de praça

A vida é nua e crua

Ainda me resta o violão

Então eu canto uma canção

Pra minha amada mãe lua!

Escrito as 15:36 hrs., de 23/07/2019 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 23/07/2019
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