No espelho a copia incrustada De um reflexo,meu reflexo. 
Fito com a raiva de um iconoclasta Esta imagem embaçada pueril. 
Nada para falar.Somente um suor Pirético que divaga no estado febril.
 Pensamentos que voam,que cobram Os resultados,os balanços da vida. 
Na guerra do meu eu. 
Minha temperança velada
 nasce Do abstrato telúrico irreal.
 No final,uma janela para contemplar 
O infinito estrelar que a madrugada Apaga
,para deixar passar os raios Do meu sol
 do hoje,do amanhã 
Dos meus amores