Distopia
Distopia
Utópicos conceitos envenenados
Mancham o chão e a alma
Bravos cânticos alienados
Coração que sangra e pede calma
O grito rebelde da consciência
Abafados sob o torvelinho futuro
Acusam a necessária resiliência
Para salvar a alma do escuro
A guerra vil e sanguinolenta
Defendem bandeiras equivocadas
Inteligência aos poucos se afugenta
Sinfonia distópica desiquilibrada
Cai um, cai aos milhões
A chaga purulenta abre novamente
Incólume monumento de perdição
Sem harmonia para viver normalmente.
Eduardo Benetti