Fuscão preto
a meio passo do teu pós barba
bateu uma saudade temática
pensei te carregar em minhas orações
extinguir-me em indignações
em alguma intervenção em cima da hora
abrir mão do auxílio moradia
provocar o destino
virando a garota de Ipanema
comprar a prazo a glória
que a gente vê por aí
desvestir a metafísica do além
combater um demônio chamado raiva
sem revidar manter a rotina
nesses momentos tranquilos excedendo a perfeição
em devaneios de danação
no ápice, sofrer gloriosamente
duas doses depois
pelo jeito que o smoking lhe cai bem
garantir a culpa de última hora
entre hoje e a próxima sexta feira
convir:
“eu sem você nem tenho porquê”
a meio passo do teu pós barba
bateu uma saudade temática
pensei te carregar em minhas orações
extinguir-me em indignações
em alguma intervenção em cima da hora
abrir mão do auxílio moradia
provocar o destino
virando a garota de Ipanema
comprar a prazo a glória
que a gente vê por aí
desvestir a metafísica do além
combater um demônio chamado raiva
sem revidar manter a rotina
nesses momentos tranquilos excedendo a perfeição
em devaneios de danação
no ápice, sofrer gloriosamente
duas doses depois
pelo jeito que o smoking lhe cai bem
garantir a culpa de última hora
entre hoje e a próxima sexta feira
convir:
“eu sem você nem tenho porquê”