A flor do mal
Germina na terra fértil
A flor do mal crescente
A dor de uma ferida
Que sangra só na mente
À quem entregas teus olhos,
Os sorrisos a quem destina?
Vamos me diga
Quanto há de amor ainda?
O que mantém em segredo?
Daquele que tu mesma
Dizes ser teu parceiro?
Talvez um gracejo,
Um afeto ameno,
O qual como o veneno
Matar em silêncio.
Cuidado minha cara,
Não se pisa na alma
De quem por ti sente amor,
Hoje te divertes
Com segredos inertes
Nas paredes da dor
Do coração alheio.