A flor do mal

Germina na terra fértil

A flor do mal crescente

A dor de uma ferida

Que sangra só na mente

À quem entregas teus olhos,

Os sorrisos a quem destina?

Vamos me diga

Quanto há de amor ainda?

O que mantém em segredo?

Daquele que tu mesma

Dizes ser teu parceiro?

Talvez um gracejo,

Um afeto ameno,

O qual como o veneno

Matar em silêncio.

Cuidado minha cara,

Não se pisa na alma

De quem por ti sente amor,

Hoje te divertes

Com segredos inertes

Nas paredes da dor

Do coração alheio.

Well Calcagno
Enviado por Well Calcagno em 13/07/2019
Código do texto: T6695020
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