A vida se revela no equilíbrio entre o ser e o saber.
Estava eu perdido em meio a intelectualidade.
Quando meu ser, se fez presente na saudade.
De observar a margaridinha, perolas do campo.
De me perder no piscar da luz de um pirilampo.
De me encantar com pipira-azul e seu doce canto.
De adormecer ouvindo do meu avô o seu acalanto.
De sonhar sob o efluvioso olor do noturno Jasmim.
De entoar felizmente a canção do dourado alecrim.
A intelectualidade se alegra na vivência da idade.
Mas o ser se fortalece na pequerrucha simplicidade.
Eis o segredo da vida em sua magnânima equidade.
O intelecto aprecia o saber, e o ser a genuinidade.
(Molivars).